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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(6): e00050016, 2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-889692

ABSTRACT

Abstract: This research sought to understand meanings and implications of the stigma related to bipolar disorder in relation to social processes and local cultural value systems. Seven semidirected individual interviews were performed with psychiatrists (from Belo Horizonte city, Minas Gerais State, Brazil) and analyzed with referential from the Medical Anthropology. Some potential stigmatizing views about bipolar disorder patients were endorsed by respondents related to biomedical model of bipolar disorder. They claimed about the extreme trivialization of this diagnosis nowadays and observed that, in spite of the mitigation of stigma related to bipolar disorder over time, it remains an important issue, especially at labor fields and as a cause of refusal of treatment.


Resumo: O estudo teve como objetivo compreender os significados e implicações do estigma relacionado ao transtorno bipolar em relação aos processos sociais e sistemas de valores culturais locais. Foram realizadas sete entrevistas individuais semiestruturadas com psiquiatras em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, analisadas com o referencial da Antropologia Médica. Algumas visões potencialmente produtoras de estigma em relação a pacientes com transtorno bipolar foram endossadas pelos entrevistados, relacionadas ao modelo biomédico do transtorno bipolar. Os entrevistados alegavam uma extrema banalização do diagnóstico, observando que, apesar da mitigação do estigma relacionado ao transtorno bipolar com o passar do tempo, ainda é uma questão importante, principalmente no campo do trabalho e como causa de recusa de tratamento.


Resumen: El objetivo de este estudio fue comprender los significados e implicaciones del estigma relacionado con el trastorno bipolar, en relación con los procesos sociales y sistemas de valores culturales locales. Se realizaron siete entrevistas individuales semiestructuradas con psiquiatras en Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, analizadas con el referencial de la Antropología Médica. Algunas visiones potencialmente productoras de estigma, en relación a pacientes con trastorno bipolar fueron transmitidas por los entrevistados, relacionadas con el modelo biomédico del trastorno bipolar. Los entrevistados alegaban una extrema banalización del diagnóstico, observando que, a pesar de la mitigación del estigma relacionado al trastorno bipolar con el paso del tiempo, todavía es una cuestión importante, principalmente en el campo de trabajo y como causa de rechazo del tratamiento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychiatry , Bipolar Disorder/psychology , Social Stigma , Perception , Brazil , Qualitative Research
2.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 304 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-941602

ABSTRACT

Nesse trabalho, apresentamos: uma revisão conceitual e histórica sobre o transtorno bipolar do humor (TB), os resultados de uma revisão sistemática com metanálise sobre a prevalência do TB e os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre as concepções dos psiquiatras sobre o TB e sobre o estigma a ele associado. Apresentamos ainda discussões sobre os temas acima referidos e a proposta de um programa de combate ao estigma em relação aos transtornos mentais. O TB é um quadro psiquiátrico de delimitação relativamente recente, tendo emergido como categoria diagnóstica a partir da publicação do DSM-III em 1980. Nessa época, houve o desmembramento da antiga psicose maniaco depressiva em dois grandes grupos de diagnósticos, os transtornos depressivos unipolares e os transtornos bipolares. Desde então os conceitos sobre essa entidade vem sendo reformulados, com a delimitação de novo subtipos e a consideração de um espectro de variação dos sintomas quanto à sua gravidade e polaridade. As taxas de prevalência do TB variam conforme os métodos de investigação e conforme os critérios utilizados para o diagnóstico.


A metanálise realizada restringiu-se aos estudos comunitários em adultos que atenderam a critérios estabelecidos de qualidade metodológica. Encontramos prevalência durante a vida para o TB tipo I de 1.06% e para o tipo II de 1.23% e prevalência em 12 meses para o TB tipo I de 0.71% e para o TB tipo II de 0.50%. Ao comparar os resultados de acordo com os critérios diagnósticos utilizados ao longo do tempo, confirmamos a tendência a aumento das taxas do TB relatadas na literatura nos últimos anos, mesmo sem a inclusão de estudos que utilizaram conceitos mais abrangentes para o TB. Esse fenômeno é atribuído ao aperfeiçoamento dos instrumentos utilizados para a detecção comunitária do TB e às mudanças nos critérios diagnósticos utilizados nas pesquisas. No estudo de campo, realizamos entrevistas semidirigidas com sete psiquiatras de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil) que acompanharam em sua prática clínica as principais mudanças recentes nos conceitos sobre o TB. A coleta e a análise dos dados foram baseadas no quadro teórico da Antropologia Médica, com utilização do modelo de Signos, significados e ações. A interpretação dos dados também utilizou o modelo de Interpretação semântica contextual.


Os resultados demonstram que as mudanças conceituais sobre o TB tiveram importantes repercussões práticas na atividade clínica dos psiquiatras e nas concepções gerais sobre o transtorno.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Bipolar Disorder/therapy , Psychiatry/methods , Social Stigma
3.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 304 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-766589

ABSTRACT

Nesse trabalho, apresentamos: uma revisão conceitual e histórica sobre o transtorno bipolar do humor (TB), os resultados de uma revisão sistemática com metanálise sobre a prevalência do TB e os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre as concepções dos psiquiatras sobre o TB e sobre o estigma a ele associado. Apresentamos ainda discussões sobre os temas acima referidos e a proposta de um programa de combate ao estigma em relação aos transtornos mentais. O TB é um quadro psiquiátrico de delimitação relativamente recente, tendo emergido como categoria diagnóstica a partir da publicação do DSM-III em 1980. Nessa época, houve o desmembramento da antiga psicose maniaco depressiva em dois grandes grupos de diagnósticos, os transtornos depressivos unipolares e os transtornos bipolares. Desde então os conceitos sobre essa entidade vem sendo reformulados, com a delimitação de novo subtipos e a consideração de um espectro de variação dos sintomas quanto à sua gravidade e polaridade. As taxas de prevalência do TB variam conforme os métodos de investigação e conforme os critérios utilizados para o diagnóstico...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychiatry/methods , Social Stigma , Bipolar Disorder/therapy
4.
Cad. saúde pública ; 27(3): 555-564, mar. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582616

ABSTRACT

In order to understand the thoughts and actions of elderly patients with mental disorders, we interviewed 13 elders (> 60 years of age) treated at a public hospital in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Data analysis was based on the signs, meanings, and actions model. The majority of the elderly patients denied the presence of any mental disorder, but identified signs of mental distress, grouped into three main categories: "nerves", "head problems", and "craziness". All patients identified the symptom that justified their treatment and highlighted the following causes of mental disorders: family, living, physical, eating, and sleep problems, moral weakness, and aging-related frailty. Although they contended that someone else had taken the initiative to seek treatment for them, they accepted their treatment and rated it positively, despite some complaints related to their conceptions of the causes and consequences of their conditions. They mentioned medication as the main therapeutic measure, despite its adverse effects and low efficacy and the way it was prescribed by physicians.


Para compreender os modos de pensar e agir de pacientes idosos diante dos transtornos mentais, foram entrevistados 13 idosos (> 60 anos), atendidos em hospital público de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A análise dos dados foi baseada no modelo de Signos, Significados e Ações. A maioria dos idosos negou a presença de qualquer transtorno mental, mas identificou signos de sofrimento mental, articulados em três categorias: nervoso, problema de cabeça e doidura. Todos referiram a sintoma que justificaria tratamento e destacaram como causas de transtornos mentais, problemas familiares e vivenciais, físicos, de alimentação e sono, fraqueza moral e debilidade atribuída ao envelhecimento. Apesar de a procura do atendimento ser atribuída à iniciativa de outrem, o tratamento é bem aceito e avaliado, mesmo com certas ressalvas articuladas aos seus próprios conceitos sobre causas e conseqüências de tais perturbações. Os medicamentos foram apontados como principal medida de tratamento, apesar dos efeitos adversos, da baixa eficácia e do modo como são preconizados pelos profissionais de saúde.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Geriatric Assessment/statistics & numerical data , Hospitalization , Mental Health , Mental Health Services , Mental Disorders , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Hospitals, Psychiatric , Hospitals, Public , Mental Disorders , Mental Disorders/psychology , Socioeconomic Factors
5.
Belo Horizonte; s.n; 2010. xiii,34 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-658797

ABSTRACT

O acelerado envelhecimento da população brasileira impõe à sociedade e ao sistema de saúde uma série de desafios, dentre os quais o de preparar-se para lidar com a prevalência crescente de problemas de saúde comuns na terceira idade, dentre eles, alguns transtornos mentais. A presente investigação utilizou metodologia qualitativa com objetivo de compreender os modos de pensar e agir de pacientes idosos diante dos transtornos mentais. Para atingir tal objetivo, foram realizadas entrevistas abertas junto a 13 idosos com idade entre 60 e 83 anos; atendidos no Hospital Galba Velloso, Belo Horizonte. A análise dos dados foi baseada no modelo de “Signos, Significados e Ações”, proveniente da Antropologia Médica. A maioria dos entrevistados negou a presença de qualquer transtorno mental, mas identificou signos de sofrimento mental que puderam ser articulados em três categorias: “nervoso”, “problema de cabeça” e “doidura”. Todos referiram ao menos algum sintoma que justificaria tratamento, e dentre as diferentes causas de transtornos mentais, destacaram-se problemas familiares e. vivenciais, problemas físicos, alimentação e sono inadequados, fraqueza moral e a debilidade. atribuída ao envelhecimento.


A procura do atendimento foi atribuída à iniciativa de outrem; ainda assim, o tratamento foi bem aceito e positivamente avaliado. Os medicamentos foram apontados como principal medida de tratamento, todavia, são temidos pelos seus efeitos adversos e criticados devido à baixa eficácia e modo como são preconizados pelos profissionais de saúde. Outras medidas terapêuticas foram valorizadas, como atenção e compreensão, repouso, regularidade de sono e boa alimentação. Embora os idosos tenham mencionado a presença de, pelo menos, um sintoma relacionado ao transtorno mental, e tenham identificado signos a ele associados, nenhum se reconheceu com o problema. Os participantes admitem benefícios no tratamento recebido, mesmo com certas ressalvas,. articuladas aos seus próprios conceitos sobre causas e conseqüências de tais perturbações.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Aging/ethnology , Health of the Elderly , Frail Elderly/psychology , Mental Health/classification
6.
Belo Horizonte; s.n; 2010. xiii,34 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937938

ABSTRACT

O acelerado envelhecimento da população brasileira impõe à sociedade e ao sistema de saúde uma série de desafios, dentre os quais o de preparar-se para lidar com a prevalência crescente de problemas de saúde comuns na terceira idade, dentre eles, alguns transtornos mentais. A presente investigação utilizou metodologia qualitativa com objetivo de compreender os modos de pensar e agir de pacientes idosos diante dos transtornos mentais. Para atingir tal objetivo, foram realizadas entrevistas abertas junto a 13 idosos com idade entre 60 e 83 anos; atendidos no Hospital Galba Velloso, Belo Horizonte. A análise dos dados foi baseada no modelo de “Signos, Significados e Ações”, proveniente da Antropologia Médica. A maioria dos entrevistados negou a presença de qualquer transtorno mental, mas identificou signos de sofrimento mental que puderam ser articulados em três categorias: “nervoso”, “problema de cabeça” e “doidura”. Todos referiram ao menos algum sintoma que justificaria tratamento, e dentre as diferentes causas de transtornos mentais, destacaram-se problemas familiares e. vivenciais, problemas físicos, alimentação e sono inadequados, fraqueza moral e a debilidade. atribuída ao envelhecimento.


A procura do atendimento foi atribuída à iniciativa de outrem; ainda assim, o tratamento foi bem aceito e positivamente avaliado. Os medicamentos foram apontados como principal medida de tratamento, todavia, são temidos pelos seus efeitos adversos e criticados devido à baixa eficácia e modo como são preconizados pelos profissionais de saúde. Outras medidas terapêuticas foram valorizadas, como atenção e compreensão, repouso, regularidade de sono e boa alimentação. Embora os idosos tenham mencionado a presença de, pelo menos, um sintoma relacionado ao transtorno mental, e tenham identificado signos a ele associados, nenhum se reconheceu com o problema. Os participantes admitem benefícios no tratamento recebido, mesmo com certas ressalvas,. articuladas aos seus próprios conceitos sobre causas e conseqüências de tais perturbações.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Aged , Aged, 80 and over , Aging/ethnology , Frail Elderly/psychology , Health of the Elderly , Mental Health/classification
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